20120124

Uma aventura na Biblioteca

OFICINA DE ESCRITA

Uma aventura na Biblioteca

Os textos apresentados resultaram de uma Oficina de Escrita que ocorreu na Biblioteca. Esta surgiu no seguimento da visita à Biblioteca de uma turma do 5º ano de escolaridade e foi realizada em articulação com a disciplina de Língua Portuguesa.


Uma aventura na Biblioteca - O ataque dos livros

Tínhamos acabado de almoçar e ainda faltava muito para a primeira aula da tarde. O Miguel e o Rui queriam ir jogar à bola mas o Ricardo tinha torcido um pé e não podia. O Nuno deu então a ideia de irmos até à Biblioteca.
Fomos para a Biblioteca ver um filme na zona de áudio e vídeo mas ao passarmos pela estante dos livros do Plano Nacional de Leitura, o Rui abriu um livro e o livro deu-lhe um murro. Os outros livros começaram a mexer-se e nós, muito duvidosos, tentámos perceber o que se passava e começámos a investigar.
Um livro de comida, muito irrequieto, começou a cantar:
-- Sou pipocas ao almoço, sou pipocas ao jantar, este raio das pipocas já me está a chatear.
Mas ainda mais estranho foi o livro de música que cantava:
-- Assim, assim, assim, você me mata, ai se eu te pego, ai se eu te pego…
Nós, muito espantados, continuamos. Até que um livro de carros se espetou contra um de camionetas.
Saímos apressados da Biblioteca. O senhor Sebastião perguntou-nos o que se passava e nós respondemos-lhe que os livros tinham ganho vida.
O Rui, que morava perto da escola, foi a casa buscar uma RPG. Ele foi outra vez para a escola e deu a RPG ao Nuno. O Nuno apontou e disparou para a Biblioteca.
Conclusão: voltou tudo ao normal.


Uma aventura na Biblioteca - Um monstro para derrotar

No dia de S. Martinho, eu, o Pedro, o João e o Francisco, fomos à Biblioteca.
Decidimos ir ao espaço multimédia ver um vídeo que o professor de Língua Portuguesa nos tinha aconselhado. Fomos para o computador que a D. Margarida nos indicou e entramos no youtube.
Apareceu, de repente, um vídeo de monstros e o Francisco não resistiu e disse:
-- Vamos ver o que é?!
Nós concordamos e o João clicou no vídeo. Era assustador! Mas o pior aconteceu depois. De repente, fomos todos sugados pelo monstro e entramos no vídeo.
Vimos então uma placa onde se lia que para sairmos do vídeo tínhamos de matar o monstro e a sua equipa. Ficamos preocupados. Mas o Pedro descobriu umas letras pequeninas que diziam que um de nós podia sair do vídeo uma única vez e voltar para salvar os colegas.
O João disse:
-- Eu saio e vou arranjar armas.
Quando o João regressou deu-se uma grande batalha e conseguimos matar o monstro. Ao matarmos o monstro transformamo-nos em dados e voltamos ao mundo real.
Foi uma grande aventura.


Uma aventura na Biblioteca - O bilhete escondido

No dia quinze de novembro, eu, a Jéssica, a Cátia e a Francisca fomos à Biblioteca.
Antes de entrarmos não estávamos de acordo nas atividades que íamos fazer. Eu queria ver um filme da pantera cor de rosa, a Francisca queria ir para os computadores, a Cátia queria ler e a Jéssica queria ouvir música. Como não chegamos a acordo, cada um foi fazer o que queria.
Passado algum tempo, a Cátia chamou-nos e contou-nos que abriu um livro, desfolhou algumas páginas e encontrou lá um bilhete que dizia “Encontram-nos na meia lua hoje no intervalo da tarde”.
-- Quem terá escrito o bilhete? – perguntou a Jéssica.
-- Eu acho que foi uma rapariga. – respondeu a Cátia.
-- Pode ter sido um rapaz. – respondi eu.
Mas a Francisca deu uma ideia melhor:
-- E se fossemos à meia lua a essa hora? Podíamos descobrir quem é.
Todos concordamos e no intervalo da tarde fomos ao recreio e ficamos a vigiar o cantinho da meia lua.
Apareceu um rapaz e depois uma rapariga, conversaram e no fim despediram-se com um beijo. O bilhete tinha sido escrito por um deles!
Todos gostamos desta aventura e ficamos a saber que os livros também podem ser utilizados para comunicar.


Uma aventura na Biblioteca - Personagens com vida

No dia onze de novembro, como não tinham nada para fazer, a Juliana, a Cristiana, a Marta e o Ivo decidiram ir à Biblioteca
A Juliana foi até à zona de leitura ler um livro, o Ivo foi jogar um jogo no computador, a Marta ler uma revista e a Cristiana ver um filme.
O livro da Juliana era sobre príncipes e princesas e ela chamou a Marta para lhe contar a história. A Marta passou a mão pelo livro e aconteceu uma coisa muito estranha, o príncipe saiu do livro, saltou cá para fora e, assim que pôs os pés no chão, transformou-se em sapo.
A Cristiana, que se apercebeu que algo de anormal se passava, foi lá e quando viu o sapo pôs-se a gritar. O Ivo ouviu e veio saber o que se passava.
De repente, o sapo deu um salto e começaram todos a gritar. Apareceu então a professora Fátima a perguntar que confusão era aquela, também se assustou e começou a gritar.
O sapo começou a olhar para nós muito sério, sem mexer os olhos, e aconteceu novamente algo de espantoso: transformou-se outra vez em príncipe.
O príncipe começou então a pedir que o beijassem. A Cristiana deixou-se levar pelo seu encanto e beijou-o e, por incrível que pareça, ela entrou para o livro. A Marta, com todo o gosto e prazer, deu-lhe um beijo grande e rechonchudo, desmaiou, mas acabou por entrar no livro. O príncipe também pediu um beijo à Juliana mas ela não lho quis dar, fez-lhe então uma festinha na cara e ela entrou para o livro. O Ivo deu-lhe um aperto de mão e, por um pé, entrou para o livro também. A professora Fátima não resistiu, tocou no livro e entrou para aquele mundo maravilhoso.
Passado algum tempo a Cristiana e o príncipe apaixonaram-se e decidiram casar. A professora Fátima foi a madrinha, o Ivo, o padrinho, e a Marta e a Juliana, as meninas das alianças.
Mas no momento mais feliz do casamento, quando os noivos deram o beijo de casados, uma grande ventania fez-nos saltar do livro e trouxe-nos de volta à Biblioteca.
Ficamos com pena de não continuar na história mas ficamos aliviados por voltar.

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