Os assistentes na biblioteca escolar são imprescindíveis!
Eles estão sempre lá, para ajudar a encontrar o livro mais interessante, para aconselhar um filme, para sugerir a leitura de uma revista, para arrumar e organizar tudo o que existe na biblioteca, para conversar quando um aluno precisa de desabafar ou partilhar a felicidade por ter conseguido uma boa nota. Sempre atentos e disponíveis!
Porque o seu trabalho é fundamental para que a biblioteca cumpra as suas funções, aqui fica uma pequena homenagem às duas assistentes operacionais que "dão vida" às duas bibliotecas do Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira.
UFF! Chegamos ao fim de um dia normal de uma biblioteca. E hoje foi um dia grande! Muito trabalho, muitos visitantes autónomos, muitas atividades com turmas! O bulício reconfortante de um trabalho significativo.
Logo pela manhã, foi necessário acomodar duas turmas:
A primeira ficou-se pelas mesas, com alunos a trabalharem dois a dois, usando os tablets para pesquisarem informação. Claro, antes da chegada da turma, houve que trazer os tablets do gabinete onde estão habitualmente guardados (já devidamente carregados) e distribuí-los pelas mesas. Tocou para a saída e alunos e professores saíram satisfeitos. Antes de se poderem retomar as atividades, os tablets tiveram que voltar à carga, arrumados no lugar próprio.
E foi intervalo. E eles vieram: um queria enviar um e-mail, mas não sabia fazê-lo; outro pretendia escolher um livro, mas precisava de uma opinião; outro ainda veio só porque aquele espaço era o seu santuário e queria trocar uma palavrinha com alguém que o ouvisse… muitos precisavam de requisitar livros, outros de usar os computadores para se divertirem…
Intervalo terminado, chegou outra turma: desta vez, ficou na zona de leitura informal: os alunos tinham que contactar com um conjunto significativo de livros para escolherem aqueles que iriam usar na atividade “Livr’à mão” nas próximas semanas! Muitos livros abertos e largados até que cada um chegasse ao que verdadeiramente o cativava. E foi o momento de toda a turma proceder às necessárias requisições. Naturalmente, antes, já tinha sido necessário selecionar os livros que poderiam interessar a esta turma específica do 7.º ano e deixá-los por ali, mesmo à mão dos potenciais “clientes”. Muitos, para que a oferta fosse variada. No final, o espaço ficou como uma zona de batalha: livros preteridos pelas mesas, pelos sofás, muitos no local próprio após a leitura presencial – a prova de vida de uma biblioteca, sinais de manuseio e de uso. Obviamente, para que tudo voltasse a ficar perfeito e pronto para acolher a próxima leva de “clientes”, os livros tiveram que ser devidamente repostos nas estantes.
Aproximava-se a hora de almoço. Nesse momento, a biblioteca não estava requisitada para nenhuma turma e tudo ficou um pouco mais calmo. Mas eis que chegaram dois grupos. Vinham da sala de aula com uma tarefa atribuída, tal como já tinha sido previamente acordado entre a professora de geografia da turma e a professora bibliotecária. Eram razoavelmente autónomos e tinham a tarefa bem clara, mas de vez em quando precisavam de esclarecer alguma dúvida… Ao mesmo tempo veio um grupo elaborar um powerpoint para uma apresentação para aula… do tempo seguinte, bem em cima da hora. O trabalho estava sui generis: cores mal selecionadas, animações em excesso, imagens retiradas sabe-se lá de onde… foi uma corrida, para que percebessem o que tinha que ser corrigido e o fizessem a tempo.
A tarde, foi um pouco menos concorrida no que respeita a solicitações de trabalho direto com alunos… mas as tarefas não diminuíram…
Estávamos no final de novembro, e era necessário pensar nas decorações natalícias… Onde estariam guardados aqueles objetos lindos do ano passado? E de que forma os poderíamos reutilizar/ reciclar?
Chamada à direção: havia umas verbas que poderiam ser aplicadas no desenvolvimento da coleção… onde estavam as sugestões de aquisições que os alunos foram preenchendo no último trimestre? Afinal que obras tinham pedido quando conversavam animadamente sobre o assunto?
Fim do dia, tempo ainda para atualizar os canais de comunicação da biblioteca. E aquelas fotos que foram tiradas durante a atividade, onde estavam?
Enfim – um dia feliz, gratificante, cheio de trabalho! Muito dele invisível. Feito por mãos invisíveis. Como conseguir manter a qualidade se, em cada momento, o assistente de biblioteca, aquele elemento de continuidade que acompanha todo o trabalho, não estivesse lá, pronto a acolher, a aconselhar, a colaborar, a desempenhar muitas daquelas tarefas em que não se pensa, mas que são indispensáveis para assegurar o normal funcionamento da biblioteca?
Fonte: O assistente de biblioteca – um profissional imprescindível - Blogue RBE (mec.pt)
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